domingo, 6 de dezembro de 2009

CORITIBA, VERGONHA NACIONAL. DIRETAMENTE DE CURITIBA.

Absolutamente lamentável.
Não podemos atribuir outra classificação à descabida forma de lamentar o rebaixamento da Série A do Campeonato Brasileiro encontrada pelos torcedores do Coxa.
É mais deplorável ainda quando vem de uma cidade que vive batendo no peito e se intitulando a melhor do Brasil, a mais civilizada, a mais organizada... Definitivamente não é.
As cenas observadas deram inveja aos mais fanáticos hooligans ingleses.
Prá se considerar primeiro mundo, terão que aprender muito, principalmente a ter um pouco mais de humildade.
Precisam entender que são, acima de tudo, brasileiros, como todos os moradores de outros estados de nosso país.
Faltou o espírito esportivo que sobrou em equipes como Corinthians, Palmeiras, Vasco. Equipes grandes de verdade que caíram, mas tiveram fair play e respeito pela regra que ajudaram a criar. É nessas horas que reconhecemos os grandes.
Espero que fique alguns anos na Série B, ao menos até que alguns de seus torcedores aprendam a se comportar.
Vá e leve consigo algumas farsas do nosso futebol, como o Sport, por exemplo.
Boa sorte na Série B e que sejam competentes lá.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

As mulheres dos Jardins.
Como identificar a linha tênue que separa o útil do fútil?

Enquanto milhões de pessoas morrem de fome no mundo, as mulheres dos Jardins falam de scarpins e vestidos novos.
Enquanto alguns não têm acesso ao mínimo saneamento básico, as mulheres dos Jardins falam em festas e dizem que trabalham muito, por isso merecem o luxo que têm.
Os miseráveis que suam de sol a sol para carregar a cidade nas costas não merecem, pelo visto... Não ao menos pelo ponto de vista das mulheres dos Jardins.
As mulheres dos Jardins querem seus cabelos impecáveis, mas se os perdem na quimioterapia podem usar lindos chapéus importados. Infelizmente, outras mulheres perdem os cabelos e a vida, porque quimioterapia de última geração é só para as mulheres dos Jardins que trabalham muito.
Um pão para uma família, que conta com Cristo para o milagre da multiplicação. Pães, frios, iguarias finas e bebidas caras para as mulheres dos Jardins.
As mulheres dos Jardins não têm tempo para visitar a periferia, afinal as compras demandam tempo demais e fazer caridade é algo que fica em segundo, terceiro, quarto plano.
“São preguiçosos, não se esforçam”, dizem as mulheres dos Jardins sobre os homens e mulheres humildes da periferia. Enquanto isso, distante do luxo e da riqueza os “periféricos” perambulam de hospital em hospital em busca de atendimento. Uma infecção simples, que poderia ser tratada rapidamente alastrou-se e pode ter comprometido uma vida. E as mulheres dos Jardins brigam com o plano de saúde para que seja coberta uma cirurgia plástica...
Praças, ruas, monumentos. As mulheres dos Jardins querem a cidade reluzente. Cortem a verba da saúde, das ações sociais, dos transportes para a massa, afinal, a cidade está horrível e precisa de uma roupagem mais adequada.
As mulheres dos Jardins contam as horas para as férias na Polinésia, enquanto várias outras contam as inúmeras pessoas aguardando por um prato de sopa.
As mulheres dos Jardins votam certo, naquele que saciará seus anseios, naquele que ajudará a manter a cidade livre dos mendigos incômodos e das praças descuidadas. O resto da população que não é dos Jardins vota certo, naquele que resolverá os problemas da saúde, dos transportes, da fome. Pena que a maioria mora nos jardins, afinal o que vemos é a política da “jardinagem”. Lindas flores em belas praças para uma cidade que mora nos Jardins.
Será que nós também somos as mulheres dos Jardins?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

FEUDOS URBANOS

FEUDOS URBANOS MODERNOS DO SÉCULO XXI
Vivemos o feudalismo há séculos e olhamos para trás como se fosse um sistema bárbaro. Em tese o era, afinal esse sistema da idade média coincidia com as invasões bárbaras a Europa.

No entanto, o que dizer desta nova relação de vassalagem e suserania?

Você deve estar chocado com essa colocação, mas pense bem:

O mundo virou um "grande céu", tão brilhante que mal conseguimos enxergar. Muitas estrelas brilhando em todas as áreas - médicos estrelas, artistas estrelas, advogados estrelas, jornalistas estrelas, frentistas estrelas... - Estrelas...

São constelações infinitas de criaturas estúpidas que se acham a última Coca-Cola do deserto. Acabam se auto conferindo um brilho que, definitivamente, não têm.

Passos firmes, sorriso cínico e uma idéia na cabeça: "Eu posso ser (d)eus". Querem tudo na marra, querem ser vips em tudo, querem a prioridade de atendimento, mas não percebem que somente em seu mundinho bizarro é que brilham.

Costumo acabar com as fraudes com perguntas bem simples:

- Você é o Bono do U2?

- Você é o Papa Bento XVI?

Meu amigo, se a resposta for não para as duas perguntas sinto muito... Você é somente mais um mané perdido nesse mundão. Nem pense que o assaltante Corintiano da Zona Leste (pois, esses deuses do universo convencionaram que todo assaltante é Corintiano e da Zona Leste, é o cúmulo da falta de bom senso e claro, é burrice acreditar nisso, pois conheço políticos torcedores do palmeiras e do são paulo, kkk) irá te reconhecer e dizer: "Óh, Senhor Weissifruder... O senhor é médico, presidente do hospital dos funilenses ricos e famosos de Beverlly Hills sucursal de São Paulo, não posso assaltar o senhor... ". Vá sonhando viu amigo... Vá sonhando!!!

Sim queridos senhores feudais dos feudos modernos do Século XXI, os senhores também adoecem de câncer. Também podem ter aneurismas, chulé, friera, mau-caráter (opa, redundância...).

O povo ainda se submete a essa terrível subserviência, esse estado de contemplação sem sentido algum. Ainda crê na relação vassalo x suserano, ainda se acha servo e olha com brilho nos olhos para um bando de degenerados que toma Moët Chandon às nossas custas. Bebe às nossas custas, come às nossas custas e ainda se acha super estrela.

Chega a ser "tragicômico" ver essa corja enfiada em locais badalados tentando passar um conteúdo que não tem. "Humildade? É bom com caviar?"

Rio dessa situação, porque no dia em que os servos se rebelarem e cortarem as torneirinhas de champagne cara, como viverão os sangue-sugas?

O povo há de cair na real e perceber que por trás desse céu cheio de estrelas há um buraco negro, puxando a todos para as trevas. Essa constelação se extinguirá e somente um sol brilhará, JESUS. Somente ELE brilhará e mais nenhum desses "demiurcos".

Cessará a nova idade média em que vivemos e a igualdade há de reinar.

Desejo a todos uma excelente semana, cheia de bom caráter (mas somente para quem conseguem ter algum).
Assim, quem sabe um dia derrubaremos os feudos urbanos, locais onde os homens "livres" mal podem passar, pois o acesso é negado. Homens livres que são pisoteados e humilhados, mas que um dia podem estar na liderança, aí inverter-se-á a roda da fortuna.

domingo, 1 de novembro de 2009

MEU ANIVERSÁRIO 2009.

Mais um ano pela frente...

Pois é, mais um ano se passou.

Aqui estou eu. Foi um dia incrível o último 30 de outubro. Família, boa comida, amigos, Deus!!!!! Tudo o que eu poderia desejar de mais perfeito. E não faltou trabalho da faculdade prá fazer... rsrsrsrsrsrs.
Os anos têm passado depressa e ainda nem fiz 1/10 do que gostaria. Acho que é hora de acelerar alguns projetos. Quero sonhar mais alto e quero que esses sonhos sejam ouvidos fora do universo.
Quero você prá mim e quero sim, com tudo o que tenho direito.
Quer seja um sonho torto, quer seja um sonho perfeito.
Quero andar ao sol, quero sentar na neve.
Quero um girassol, Quero viver mais leve.
Quero a brisa do mar, sempre perto de mim.
Quero poder cantar, mesmo que seja o fim.
Quero você por perto, quero e não abro mão.
Quero num mar aberto, abrir o seu coração.
Quero um amor liberto, repleto de emoção.
Quero um sorriso esperto, quero uma ligação.
Quero contra o deserto, a força da sua mão.
Quero um olhar desperto, vibrando de excitação.
Quero e não abro mão, do seu coração por perto.
Quero o seu coração, vagando em meu mar aberto.
Quero uma emoção, prá então me sentir liberto.
Quero uma ligação, prá mandar meu sorriso esperto.
Quero que sua mão me tire do meu deserto.
Quero a excitação, e em seus braços serei desperto.

UNTIL THE END OF THE WORLD (ATÉ O FIM DO MUNDO).

Como sou extremamente original, aí está mais um título de postagem com nome de música do U2.
Until the end of the world...
Tantos são os significados que pode assumir esse expressão.
Pode ser uma súplica que vai te acompanhar até o fim da vida, como aquelas orações que fazemos por quem amamos e por aqueles que precisam delas... Hoje coloco nas intenções dessas súplicas o Felipe Celline, que está bem adoentado. Fe, orando por sua recuperação!!! Tia Idalina também está aqui, nas orações. A Cidilene também... Muitas súplicas a Deus until the end of the world.
Pode ser um agradecimento pela família maravilhosa e pelos amigos maravilhosos que possuímos, amigos que queremos ao nosso lado até o fim dos dias. Hoje agradeço muito pela amizade do Leandro, que me deu de aniversário um dos presentes mais originais que já recebi na vida. Um livro, escrito por mim, sem que eu soubesse. Como? Aquele maluco pegou meus textos aqui do blog (com aqueles erros de português grosseiros) e fez um livro. Dá prá imaginar? Quando li o nome pensei: "Nossa, esse livro tem o nome do meu blog..." Abri e quando comecei a ler, surpresa... Valeu Le, quero sua amizade comigo until the end of the world.
Pode ser uma luta por igualdade que vai nos acompanhar até o fim de nossas forças. Infelizmente as pessoas ainda acreditam que há diferenças entre seres humanos. Milênios de doenças e fatalidades com essas "divindades" não foram suficientes para que fossem tomados por uma humildade exemplar. Seguem segregando, negando direitos simples, humanidade, decência. Esses hão de sofrer until the end of the world.


Pode ser o amor, tão forte que vai te acompanhar até o fim da sanidade. Quem não sabe o que é isso? Será que estou provando de novo esse sabor? E se estiver, você vai me acompanhar nessa until the end of the world?

Ouça a música, dance, sinta... Eu recomendo. Lembre-se de mim ao ouví-la.
Seja criança e faça como eu faço: Coloque seus óculos escuros "the fly (1)"
Pegue um desodorante e faça de microfone... Suba na parte mais alta do sofá, finja que está no palco e seja Bono por alguns momentos. Pode parecer bobo, mas a alegria vai te acompanhar until the end of the world!!!

(1) Óculos usado por Bono, do U2 no início dos anos 90 na turnê Zoo Tv.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CHUVA

A chuva que chove forte,
chove no sul, chove no norte,
a chuva que lava o corpo,
lava a mente, lava a alma,
chove furiosa, chove calma.

A chuva que destrói a vida
a chuva que provoca a morte
é a mesma da manutenção da vida
a mesma chuva que traz boa sorte.

A chuva que brinda a colheita,
que transborda a cidade
mostra a obra mal feita
não esconde a verdade
não sucumbe à maldade

A chuva que lava o campo
que o menino toma banho na rua
é a chuva que traz encanto
é a vida, sem trajes, nua.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

1 Kg de feijão, 2 Kg de arroz, 1 Kg de salsichas e 3 pacotes de bolachas recheadas... Parece pouco?

Não gosto de dizer o que faço por aí, mas faço muitas coisas boas e às vezes nem tanto assim.
Já ajudei desconhecidos mais de uma vez e nunca me gabei por tais situações. Hoje vou dividir uma experiência com vocês.

Estava hoje com um grande amigo passando pela Avenida Paulista e perto do BOBs que tem quase em frente ao Conjunto Nacional um garoto chamou minha atenção:

"Tio, me compra arroz e feijão?"

Impossível simplesmente negar o pedido de uma criança por comida. A noite de hoje não estava das mais frias, mas o garoto estava sentado, encostado a um muro tremendo de frio sem parar. Uma cena tocante e triste... Fiquei arrasado, prá variar, pois ultimamente estou expert em carregar o peso do mundo nas costas.
Não pensei duas vezes e perguntei onde havia um mercado... O garoto apontou o Pão de Açúcar da Consolação e lá fui com meu amigo em busca comida, após a promessa do garoto de que ali esperaria.
No trajeto foi a vez de meu amigo ter sua chance de fazer uma boa ação. Encontrou uma vizinha desaparecida havia vários dias e avisou sua família. Voltamos e tentei levar o garoto comigo ao mercado, mas ele me disse que esperava por uma outra doação prometida. Então lá peregrinei novamente ao mercado e comprei 1 Kg de feijão, 2 Kg de arroz, 1 Kg de salsichas e 3 pacotes de bolachas recheadas. Não é muito, mas foi o que pude fazer naquele momento.
No retorno, enquanto meu amigo dava as coordenadas do paradeiro da fujona para sua família, fiquei pensando em todas as pequenas coisas que podemos fazer para ajudar, mas que simplesmente não fazemos, seja por pressa, ou por mau-humor, até mesmo por falta de fé e solidariedade... Por alguns instantes pensei em quão frustrante seria chegar ao local marcado e não encontar o garoto. Mas ele estava lá, tremendo de frio, esperançoso, confiando em minha promessa de retorno.

- Por que você está aqui?
- Porque eu preciso levar comida prá minha casa.
- Onde você mora?
- Na Aclimação.
- E sua mãe?
- Está tomando conta dos meus irmãos.
- Quantos irmãos você tem?
- Tenho 6, mas 2 moram com o pai.
- E sua mãe, não trabalha?
- Ela puxa carroça...
- Você vai a escola?
- Vou sim, estudo no Roosevelt.
- Não pode deixar de estudar, senão sua vida vai ser sempre difícil assim.
- Eu sei, minha mãe sempre fala isso. Não vou parar.

Mostrei o que havia comprado e vi um sorriso imenso na hora das salsichas (que criança ou adulto não gosta, não é mesmo?).

Pedi-lhe que fosse embora para casa, pois estava agoniado vendo-o com frio. Ele pegou as coisas (a outra promessa feita por uma mulher que vi de longe também foi cumprida) e caminhou até o ponto de ônibus com a certeza de que a refeição de hoje à noite e talvez de amanhã estavam garantidas. E eu, uma mistura de alegria e profunda tristeza, nem preciso dizer por que né???

Cheguei em casa com o coração apertado, pois nem sempre pude ajudar, mas sei que um dia farei algo maior. Na verdade estou fazendo algo maior agora e se este texto tocar o seu coração, como a cena do garoto trêmulo tocou o meu e o da mulher desconhecida, já terá valido à pena.

Como disse no começo do post, não vim aqui para me vangloriar por ter feito algo, vim aqui pedir a ajuda de todos os que lerem este texto.

NÃO QUERO O SEU DINHEIRO, QUERO O SEU CORAÇÃO NESSA CAUSA. VAMOS AJUDAR A ERRADICAR A FOME EM NOSSA CIDADE.

Texto real, fato vivido por mim hoje.

Em tempo, a missão de meu amigo também foi cumprida e a garota está agora de volta em sua casa, livre do marginais que a rodeavam.

DEUS ABENÇOE A TODOS VOCÊS.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

INTERVALOS

Às vezes ansiamos tanto para chegar a alguns lugares e quando lá chegamos uma série de dúvidas começam a pairar sobre nossas cabeças.
Num momento você se sente o homem mais poderoso do mundo, mas num estalar de dedos a sorte muda e uma brincadeira do destino parece deixar um gosto amargo em sua boca...
Pois é, às vezes até mesmo os herois se sentem perdidos e têm seu momento de reticência.
A luz pálida da cidade parece o melhor lugar prá se esconder. A luz pálida e as noites frias são capazes de inibir até o mais corajoso dos seres. Uma covardia necessária, matéria-prima para uma reinvenção poderosa. A famosa fase da introspecção.
Após meses de loucura chega um período para desacelerar, como se o mundo desse uma trégua e os crimes parassem de acontecer.
As guerras que enfrentamos são as internas. Ah, mas há também a guerra da conta negativa no banco, as contas de água, luz, tefefone, de alguns luxos e lixos, há guerra contra o cartão de crédito e suas taxas abusivas, quase criminosas... Sim, os herois também pagam contas e muito altas algumas vezes.
É inevitável não voltar no tempo e querer fugir de tudo. Banco imobiliário, jogo da vida, amarelinha, futebol de pés descalços e na chuva torrencial, bolinha de gude no chão de terra batida todo esburacado.
Correria no chuta-e-esconde, mula, vôlei por cima do portão ou com uma corda... Aquelas eram finais de campeonatos mundiais... Os amistosos contra os garotos da rua de baixo eram como os duelos de vida ou morte na idade média. Vencemos muitos jogos, perdemos alguns e o tempo fechou. Era como URSS x USA. Bolas perdidas nas lanças...
Os certos, os errados... Lembranças de dias ensolarados, de dias chuvosos, de temporais, dias frios que nem mesmo cinco blusas esquentavam.
As imitações mal feitas, as bem feitas, as não feitas...
Os beijos roubados e aquela menina que você tanto queria, mas que no bailinho te trocou por seu amigo. Ódio? Vontade de matá-lo? Que nada, apesar da decepção no dia seguinte a vitória sobre ele no jogo de futebol resolvia tudo. Mas e se fosse uma derrota? Ah, haveria sempre uma revanche e ninguém perde prá sempre, nem mesmo o Ibis.*1
Amores secretos, desejos secretos, rancores secretos, planos arquitetados que nunca se realizaram...
Em 1990 todos queríamos ser Klinsmans e Mathäus e Voellers, Hässlers, Brehmes, Litbarskis ou Illgner. Este fui por anos e fiquei anos e anos sem tomar gols, dentro de nossas regras claro, com defesas incríveis. Até hoje há ainda quem me chame de Illgner, hahaha.
Notas altas na escola, responsabilidades, fama, respeito e dificuldades, muitas dificuldades. Muitas privações, principalmente dos pais, que abriam mão de tudo pelos filhos.
É, voltar no tempo mostra como deve ser mesmo um heroi. Deve ser como pai e mãe.
Revisitar o passado, às vezes é aprender para o futuro...





*1 - Ibis é a equipe considerada o pior time do mundo, no futebol, equipe brasileira.

sábado, 23 de maio de 2009

CANSADO, MUITO CANSADO...

Sabe aqueles dias em que você mal consegue levantar da cama? Um dia lindo de sol, que só consigo ver pela janela. Há muitos anos minha vida estava estagnada e a virada que 2009 me proporcionou tem me exaurido todas as forças.

Meus amigos reclamam de minhja ausência. Estou sendo cobrado pelas faltas nas baladas, mas quem está em minha casa sabe o quão cansado estou. Parei de estudar quase 10 anos atrás e de lá prá cá fui me esquecendo de como é exaustiva a rotina da dobradinha "trabalho-estudo". Estou morto, mas tenho um compromisso comigo para o segundo semestre: Superada a lesão no tornozelo, recuperado da cirurgia de reconstrução ligamentar e com um nó nas finanças quero voltar ao vôlei, ao fute a aos treinos na academia. Ah, não tem desculpa. Em junho volto a ativa e quero voltar a ser o atleta que fui a vida toda, mas que tirou férias por algum tempo.

Cansaço? É prá ser superado... Quero abraçar o mundo sim e quer saber? Não vejo mal nisso.

Decidi a terceira das três tatuagens que farei, se tudo der certo. Até o fim deste ano ao menos a primeira deve estar pronta. Agora é correr atrás, hehehe.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

SOB A LUA

Cambaleante.

Sob a lua fria cambaleio sem rumo. Em busca de um ideal verdadeiro percebo as nuances de uma guerra se desenhando.
Neste tempo, os dias parecem se arrastar numa marcha lúgubre, sombria, soturna. As ruas vazias escondem o medo e a injustiça paira sobre os corpos inertes.
Haverá algum heroi real que erguerá a voz para responder ao clamor do povo sofrido?
As cinzas da cidade vão além dos restos mortais dos sonhos. São também a marca vexatória de uma derrota anunciada aos quatro ventos.
A luz gélida da lua tímida ofusca todo e qualquer bom sentimento e somente a incerteza se faz valer da covardia daqueles que poderiam ajudar.
Nossos candidatos a herois já não têm mais a certeza de que vale à pena lutar. A apatia sinistra de um povo sem brio se torna visível além da atmosfera. Sombrio...
Camadas de luz irradiam ondas de impotência lançadas da Terra e até do espaço se percebe que o Planeta Azul tem uma aura amarela.
Havemos de resistir, mas a batalha será longa.
Havemos de lutar, mas a vitória não é certa.
Havemos de ajudar, mas não será o bastante.
A lua fria,
a lua sinistra,
a lua inválida
a lua de fel
a lua dos covardes testemunhará a início, o meio e o fim.
Somente ela será capaz de contar, num futuro não tão distante assim, como foram as noites em que os covardes rastejavam sorrateiros em busca de traições sórdidas.
A lua é a única testemunha da vergonha do planeta chamado Terra.
Somente a lua pode, com sua luz implacável, ver com os olhos que não temos quem são os bons e os maus.
Ah, lua... Você que hoje compactua com o mal e com os crimes, há de um dia se voltar contra eles e chegará o dia da lua da vingança.
A paz reinará e o seu governo será justo e fiel, Lua-de-mel.

quinta-feira, 12 de março de 2009

ÀS VEZES PRECISAMOS VISITAR OS MORTOS PRÁ ENCONTRAR A VIDA, MAS ÀS VEZES ENCONTRAMOS OS VIVOS E CONHECEMOS A MORTE... - KLÉBER

Essa frase título expressa o atual momento. Nunca li ou ouvi anteriormente, o que me permite tomá-la como criador...

Há dias em que precisamos alterar o itinerário e enfrentar caminhos sombrios.
Iluminado por uma linda lua, pude olhar prá trás e perceber várias imagens distorcidas na frente da velha loja... Imagens felizes que agora não passam de flashbacks que a memória guardará enquanto os anos não se passarem o suficiente prá roubar as lembranças.
O som dos risos, das piadas, das bolas na trave da escola. O som das vozes.
Imagens perdidas numa caixa de pandora, que quando aberta traz consigo boas e más lembranças. As de hoje serão péssimas, mas haverá sempre aquela imagem bonita e significativa.
Hoje é um dia para esquecer.
Amanhã é um dia esperado para aplacar o sofrimento e dissipar a série de medos do mundo e das pessoas que insistem em se apossar de nossas mentes.
Hoje quero que acabe logo, amanhã quero que chegue esperançoso, apesar das perdas.
Volto àquele antigo ditado para os que tem medo de "espíritos e fantasmas":

"Por que tememos tanto os mortos se nossas maiores ameaças são os vivos"?

DESCANSEM EM PAZ, DINO (DOUGLAS) E MARQUINHOS.

sábado, 7 de março de 2009

COMO EXPLICAR O INEXPLICÁVEL?

DIAS E NOITES SEM FIM.

Como chegar a uma mãe e dizer a ela que seu único filho morreu? Como explicar tal situação a alguém? Existe uma forma? Não sei...

Às vezes dias e noites se seguem como fardos quase insuportáveis.
Fatos inesperados destroem planos, destroem vidas.
Os estilhaços espalhados por quilômetros são incapazes de se juntar. Um buraco imenso se abre e nele os sonhos são depositados. Sobre esses sonhos madeira, cimento e terra.
Feridas abertas que jamais cicatrizarão ardem na alma. Dias e noites se arrastarão.
Como pode o céu viver sem sol e sem lua? Como pode viver sem estrelas?
Como pode um oásis no deserto viver sem água? Como podem as pessoas viverem assim, depois de tanta desolação?
Não há um único dia em que eu não questione a vida e a morte. Não há um dia sequer que me saia da cabeça um medo aterrador de sofrer baixas. Por que às vezes deixamos a vida passar com medo da morte? E por que às vezes, a morte precisa chegar?
Lutas internas são controláveis, as externas são derrotas certas.
Cada dia uma batalha interna e essa vencemos, sem dúvida.
De tempos em tempos uma batalha externa e com essas só perdemos.
E os dias passam...

sábado, 21 de fevereiro de 2009

ENFIM, 2009.


E EIS QUE SURGE O ANO DE 2009.

Tantas coisas aconteceram no final de 2008 e no começo de 2009 que mal posso me lembrar de tudo...
Vale ressaltar que a telefônica (com "t" minúsculo mesmo) acabou me dando uma canseira infernal e por este motivo só agora posso voltar às postagens.

Esta será somente a introdução, mas voltei e agora prá ficar, plagiando um trecho daquela famosa música do Rei Roberto, usada até pelo meu TIMÃO, que hoje venceu o Guará...

VOLTEI.