Um diário de bordo resumido da minha vida com alguns dos meus pensamentos.
sábado, 18 de setembro de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
AUS DER TRAUM - WIR MÜSSEN DER TITEL AUF 2014
sábado, 24 de abril de 2010
Na Grécia, antes memo da vinda de Cristo, a retórica dos grandes oradores buscava justamente honra e glória. Essa batalha travada para que a audiência grega os admirasse era diária e desses homens notáveis muito se esperava. Ganhavam fama e dinheiro. Ensinavam aos que podiam pagar e desfilavam seu talento por todos os lugares em que passavam.
Assim foram as guerreiras de Osasco. Batalharam arduamente por anos até que vencessem a batalha. Amargaram alguns anos de derrotas nas finais, mas seguiram lutando, talvez inspiradas pelo grande Demóstenes e seus ideais de uma Grécia forte, inspirada pelos seus antepassados. Às meninas do Sollys, coube a busca pela inspiração em edições longínquas da Superliga. A inspiração de outras guerreiras como Virna, Mari, Valeskinha, Dani Vieira e Paula, que entre tantas outras também triunfaram pela equipe da Grande São Paulo.
Depois de enfrentar anos de desconfiança, as meninas paulistas remaram sem parar para que, ao menos dessa vez, não morressem na praia. Buscaram traduzir nos golpes indefensáveis de uma monstruosa Natália a certeza da vitória. Encontraram nas defesas e na garra de Jaqueline um trunfo para anular o ataque pesado das cariocas. Adenízia foi a incumbida de neutralizar a artilharia aérea das meninas do Rio. Thaysa, mais uma vez, constituiu-se numa muralha quase intransponível e deu às companheiras a segurança para o contra ataque. Sassá, como de costume, equilibou o passe e a defesa de Osasco e ajudou a preparar as armadilhas mortais contra a Unilever. Camilla Brait, corajosa, encarregou-se de sofrer pelas companheiras, colocando-se no caminho de qualquer ataque direcionado pelas oponentes e, finalmente, Carol Albuquerque distribuiu a munição de forma perfeita para que seu exército saísse do Ibirapuera vitorioso. Somados a elas, os esforços de comissão técnica, reservas, patrocinadores e torcedores fizeram a diferença.
Sassá estava certa... Depois disso tudo que ocorreu em abril de 2010 podemos chegar a uma conclusão:
HONRA E GLÓRIA PARA OSASCO!!!!!!!!!
Homenagem de um fanático torcedor da Equipe do Blausiegel São Caetano às meninas que venceram a Superliga Feminina de Vôlei 2009/20010.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Do futebol, Armando seria o camisa 10. Do vôlei seria, certamente, o levantador mais habilidoso de todos, munindo os atacantes com as bolas perfeitas para golpes indefensáveis. Do basquete seria o armador que encantaria a todos, como as mãos da famosa "Magic". Um tenista que venceria os quatro Grand Slans por vários anos seguidos e um piloto que seria muito mais que heptacampeão de automobilismo.
Armando era rei das letras. Metáforas perfeitas e poderosas. Perspicácia e doçura nas palavras. Entrevistava com carinho meninas do vôlei e feras de outras áreas. Ná área ou nos ares lá estava ele, marcando presença, pronto prá bater o pênalti sem dar chances ao goleiro, mesmo que fosse seu oponente o melhor de todos.
Ah, quisera eu que meus textos se assemelhassem aos de Armando... Jamais será possível, afinal, fez tabelas que vão covardemente impedir que eu chegue perto dele. Tabelou com Pelé, com Garrincha, com Nilton Santos... Quando vi, já era tarde, ele estava na cara do gol. Tabelou com Magic Paula, com Hortência e mais uma vez corri atrás sem sucesso... Levantou para Virna, para Leila, para Ana Paula, para Ana Moser e levantou até para a levantadora Fernanda Venturini... Como se diz na gíria do vôlei, meu bloqueio "passou voando", como um ultraleve...
Um dos mestres nos deixou nessa semana e levou consigo a possibilidade concreta de algumas frases inacreditáveis.
Era encantador assistir ao Redação Sportv quando o Mestre Armando compunha a bancada... Mesmo as críticas mais ferrenhas saíam cheias de poesia, de elegância... Elegância. Essa talvez seja uma das palavras que melhor definam o texto sublime de Armando Nogueira.
De sua boca, as crônicas saíam poéticas, desafiando as classificações da língua e da literatura...
Sua caneta trabalhava bem e escrevia muito melhor que outras, de igual marca, de igual cor e de igual valor... Por que as palavras dele saíam, então, muito mais bonitas?
Redator, escritor, poeta, amante das palavras... De todas, mas em especial das mais belas...
Musas e monstros sagrados estiveram com ele e se curvaram diante do homem que falava manso, mas que a todos encantava.
Ficaria horas aqui descrevendo quem era, para mim, Armando Nogueira. Criaria uma "crônica poética" sem fim. Digitaria sobre o advogado, sobre o jornalista, sobre a contribuição para o JN, para o esporte, para a literatura. Mas seria insano tentar fazer uma vida inteira desfilar por linhas e colunas da tela de um computador.
Uma pena que não esteja entre nós em 2014 e em 2016, anos de fundamental importância para o esporte do Brasil. Estará, no entanto, dentro dos corações de todos aqueles que, como eu, flertarem com a língua portuguesa, tentando dela conquistar o posto de amante. Quem ama a língua portuguesa, ama indissociavelmente Armando Nogueira.
Ah, mestre... Agora que subiste ao céu com seu ultraleve teremos que, mais uma vez, sofrer... Afinal, as tabelinhas que fará com Garrincha e com os anjos hão de nos deixar sem fôlego.
Desculpe-me pelo português cheio de erros e tão distante do seu: elegante, correto e arrebatador. Sou um eterno aprendiz e espero que meus textos sejam de orgulhar a alguém, algum dia.
Descanse em paz... Bem, prefiro desejar que componha em paz, no infinito!!! Um abraço de um fã que, infelizmente, não o conheceu pessoalmente.
Nossa tabela, "Seu Armando", será virtual...
sexta-feira, 5 de março de 2010
SONETO DE NÓS DOIS
UMA LINDA MOLDURA DE CORPO
ENVOLVENDO UMA ALMA PERFEITA
EM SEUS OLHOS REPOUSO ABSORTO
ENCANTADO COA MINHA COLHEITA
ÉS DO CAMPO A MAIS LINDA FLOR
ÉS DA PRAIA O AGRADÁVEL CALOR
ÉS DO SOL O MAIS LINDO FULGOR
ÉS NO MUNDO O MEU GRANDE AMOR
SEU SORRISO, TÃO BRANCO E TÃO FORTE
QUE SEDUZ E ME TORNA UM REFÉM
ME ENVOLVE E DEVOLVE-ME A SORTE
QUE PERDI DUVIDANDO DO BEM
TRAZ-ME AGORA UMA ALMA CONSORTE
QUE EU SEI QUE ME AMA TAMBÉM.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
No alto, bem alto, mais alto lugar da Terra
Se esconde perdido de tudo, inclusive da guerra
Um menino, sozinho na torre se esquiva da fome
Um garoto se livra de tudo e esconde seu nome
Do alto, mais alto, bem alto a lua se vê
Esquece dos bens lá de baixo, pois crimes prevê
Prefere a dureza da noite que esconde seu norte
Pois sabe que a luz clara do dia mudará sua sorte
Bem alto, do alto, mais alto não quer ecoar
Fugindo da vida na Terra, queria voar
Saltar do topo da torre e da vida fugir
Entrar num casulo seguro e de lá não sair
Mas percebe que a vida na torre não é salutar
Abandona então a clausura e decide lutar
sábado, 6 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
O HAITI É AQUI?
sábado, 9 de janeiro de 2010
Nem mesmo em meus mais sombrios pesadelos poderia projetar um início de ano tão assustador.
Ainda devo um texto de aniversário... Não me esqueci, amor.
Ainda devo um texto contando a virada de ano.
Ainda devo muitos textos.
Infelizmente meu primeiro texto de 2010 será um pouco amargurado. Mas os próximos hão de ser felizes...
São Luís do Paraitinga, Angra, chuva, deslizamentos, desabamentos, mortes, catástrofes.
Um jovem morre para salvar a irmã.
Uma futura advogada assassinada na frente do filho e do marido.
Tragédias no trânsito.
Bem-vindo 2010. Sua chegada poderia ter sido mais suave.
Ainda para aumentar esse drama, o ano de 2010 segue a linha do ano de 2009. No ano que terminou perdi muitas pessoas queridíssimas vitimadas pelo câncer. Doença maldita que já levou meu pai e minha melhor amiga, Cristiane.
Ontem foi sepultada minha prima Cidilene. Mais uma mulher ainda jovem, com anos felizes pela frente, que poderia viver experiências maravilhosas, mas foi parada por essa maldita doença.
O que pensar nessas horas? Não há o que fazer.
Aos meus primos Gentil, Juliana, Fabiana e Ítalo envio meu imenso abraço e não há uma palavra sequer que eu possa dizer que vá amortecer a dor imensa que estão sentindo.
Chorem. Chorem muito. Essa hora é de desabar, não adianta buscar força para resistir.
O tempo vai ajudar a estancar o sangramento, mas as cicatrizes são eternas.
Depois de chorarem as lágrimas todas, a saudade será imensa e somente a certeza de um reencontro é que fará a vida seguir seu rumo, mesmo com um vazio imenso.
Estamos com vocês, nunca se esqueçam disso.